Ataques nas escolas: como diminuir o pânico e ansiedade de crianças e adolescentes?
Casos recentes de ataques em escolas no Brasil e Estados Unidos, além de correntes espalhadas pelas redes sociais aumentam o medo de pais e alunos
Os ataques em escolas no Brasil, sem dúvidas, deixaram professores, alunos e responsáveis em estado de alerta. Desde setembro de 2022 até abril deste ano, foram cinco ataque fatais, sendo os realizados em São Paulo e Santa Catarina, os mais recentes. Diante disso, como amenizar o pânico e ansiedade, tanto em crianças quanto adolescentes e famílias?
Embora a imprensa tenha mudado a forma de noticiar estes ataques, as redes sociais e grupos de WhatsApp se encarregam de “espalhar o caos”. Isso inclui nomes e imagens dos agressores, histórias das vítimas e até promessas de novos massacres em datas supostamente marcadas.
Diante disso, as escolas públicas e privadas, bem como universidades e institutos sociais alteraram suas rotinas de forma considerável. Para isso, reforçaram a segurança com guardas, revistas nas mochilas e restrição à circulação de pessoas. Ainda assim, a ansiedade e medo de levar filhos e filhas para a escola persiste. Como lidar com isso?
Como lidar com a ansiedade e medo dos ataques nas escolas?
Antes de tudo, é preciso entender que falar sobre os casos não intensifica o trauma, mas ajuda a superar a perspectiva de que a violência é algo comum no contexto escolar. Sendo assim, é fundamental que as famílias e educadores acolham crianças e adolescentes, principalmente para entender seus medos e impressões.
Informe-se sobre as medidas de segurança
Em primeiro lugar, verifique com a escola onde sua criança ou adolescente estuda quais as medidas de segurança adotadas. Converse com a direção se o monitoramento foi reforçado, se houve restrição à circulação de pessoas externas à instituição e, inclusive, se há diálogo aberto com alunos e alunas a respeito da rotina.
Tais informações vão te dar suporte para orientar filhos e filhas, além de repassar a tranquilidade que eles precisam neste momento.
Tenha uma conversa transparente
Explicar o motivo pelo qual a escola adota as medidas é fundamental para amenizar a ansiedade. Mas, a linguagem adotada e até o que deve ser, exatamente, abordado vai depender da idade do filho ou filha.
Crianças menores, por exemplo, não têm tanto acesso às notícias e informações mais recentes. Sendo assim, é mais interessante selecionar o que realmente será transmitido, adequando a explicação à sua idade.
Adolescentes e crianças mais velhas, por outro lado, devem ter assistido ou lido algo sobre os ataques mais recentes. Para elas, as informações precisam, sim, ser mais transparentes, ainda que usando uma linguagem menos alarmista. Explique que, embora os casos tenham ocorrido, seus responsáveis tomaram as precauções necessárias e, por isso, podem se sentir seguros.
Acompanhe de perto o que seu filho ou filha acessam
A internet, sem dúvidas, ampliou nosso acesso à informação. Porém, também abriu portas para conteúdos falsos e até perigosos. Logo, é fundamental que os responsáveis pelas crianças e adolescentes monitorem o que eles consomem e até compartilham por aí. Sensacionalismo e notícias falsas só aumentam o pânico e ansiedade.
O acolhimento é fundamental para aliviar o trauma e a ansiedade diante dos ataques.
Mas, se tanto você quanto sua criança ou adolescente precisam de orientação e tranquilidade, agende um horário com os psicólogos e psicólogas da Clínica Vittá. Por isso, agende um horário.
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