Labirintite: como diagnosticar e tratar a doença? - CLÍNICA VITTÁ
A doença apresenta zumbidos, tontura e desequilíbrio como sintomas, mas pode ser confundida com outros quadros. Entenda melhor a labirintite!
O QUE É A LABIRINTITE?
Trata-se de uma doença infecciosa que atinge o canal auditivo, especificamente o labirinto, órgão localizado na parte interna do ouvido. O mesmo possui como função receber, codificar e transmitir informações ao sistema nervoso em relação aos sons e deslocamentos promovidos pelo corpo. Apesar de a tontura, os zumbidos e a falta de equilíbrio se constituírem como os sintomas mais conhecidos da doença, eles podem indicar a presença de outros problemas neurológicos ou até mesmo doenças metabólicas e hipertensão arterial. Por isso, a consulta com um(a) otorrinolaringologista é imprescindível para o diagnóstico adequado da labirintite.
SINTOMAS MANIFESTADOS DURANTE A CRISE
Além dos sintomas mencionados acima, o(a) paciente também pode presenciar:
▪ Náuseas e vômito;
▪ Redução da capacidade auditiva, bem como sensação de ouvido tampado;
▪ Queda de cabelo;
▪ Dificuldade para focar a visão;
▪ Dor de cabeça ininterrupta;
▪ Suor excessivo.
Os sintomas surgem, em boa parte dos casos, de forma repentina e podem durar de minutos a dias. Ao mesmo tempo, é possível que a pessoa esteja passando por uma labirintite emocional. Dessa maneira, além desses sinais, manifesta ansiedade, sensibilidade, perda de apetite, preocupação e tristeza.
O QUE PODE PROVOCAR O SURGIMENTO DA DOENÇA?
A labirintite é decorrente de causas variadas. Sobretudo, está relacionada a infecções bacterianas ou virais, lesões na cabeça, envelhecimento, reações a medicações e alterações na circulação sanguínea. Algumas doenças também provocam o surgimento desse quadro. Só para ilustrar, colesterol alto, diabetes, hipertensão arterial e patologias do sistema visual e musculoesquelético são algumas enfermidades que podem provocar a labirintite.
DIAGNÓSTICO
Em consulta com o(a) otorrinolaringologista, são feitos um exame no ouvido e outro físico. Sem dúvida, a anamnese para conhecimento dos sintomas e histórico médico também contribui bastante para o diagnóstico.
Logo após esses procedimentos iniciais, o(a) especialista pode solicitar uma audiometria para entender se os sinais descritos pelo(a) paciente são consequências de perda de audição.
Por fim, conforme cada caso, são realizados outros exames para confirmar o diagnóstico. Entre eles estão o eletroencefalograma, a tomografia computadorizada e a ressonância magnética.
TRATAMENTO PARA A LABIRINTITE
Com os resultados dos exames em mãos, o(a) otorrinolaringologista determina o tratamento adequado para cada paciente. Em geral, o repouso total em local escuro e silencioso, a ingestão de água e outros líquidos, antibióticos e corticosteroides são recomendados. Ademais, para aliviar os enjoos, pode ser prescrito algum medicamento, como a Metoclopramida.
Vale reforçar que a ajuda médica deve ser procurada diante dos primeiros sintomas, uma vez que a labirintite pode progredir devido à falta de tratamento. Inclusive, é possível que a doença evolua para um quadro de migrânea vestibular conferindo episódios de tontura e enxaqueca debilitantes.
FATORES DE RISCO
A labirintite é mais comum entre adultos acima de 40 anos. Porém, alguns hábitos como o consumo excessivo de café, uma alimentação rica em açúcar, o uso de medicamentos antibióticos, para estresse, ansiedade e anti-inflamatórios, a ingestão de álcool e o tabagismo aumentam a probabilidade do surgimento da doença.
Por outro lado, a mesma também pode ser provocada por problemas de saúde: colesterol alto, otite, diabetes, hipertensão, hipoglicemia, nível elevado de ácido úrico e triglicérides.
Ao presenciar os sintomas da labirintite, agende sua consulta com um dos otorrinolaringologistas da Clínica Vittá. Também realizamos exames para diagnóstico da doença a baixo custo!