O que fazer diante da suspeita de HIV? - CLÍNICA VITTÁ
O que é o HIV?
Antes de falar sobre a suspeita de HIV, é importante entender que a sigla diz respeito ao "vírus da imunodeficiência humana". Ou seja, ele atua diretamente sobre o sistema imunológico atacando células, como os linfócitos CD4.
Sobretudo, uma pessoa infectada pode ou não manifestar sintomas. Aliás, em alguns casos eles surgem somente 7 anos após a contaminação.
Ao mesmo tempo, é comum que os pacientes confundam o HIV com a AIDS. Esta última é a "síndrome da imunodeficiência adquirida" que se manifesta somente quando o vírus HIV eliminou uma quantidade significativa de linfócitos CD4. Logo, o sistema imunológico do(a) paciente já não consegue criar defesas para proteger o organismo contra os germes presentes em qualquer ambiente.
Quais são as situações de risco para contaminação?
Certamente, a suspeita de HIV acontece quando uma pessoa:
◾ Praticou relações sexuais sem o uso de preservativos;
◾ Compartilhou seringas, agulhas ou algum outro equipamento para injetar drogas;
◾ Sofreu acidente com material perfurocortante não esterilizado.
Por outro lado, a contaminação também ocorre da mãe para o bebê durante a gestação, o parto ou a amamentação. Nesse sentido, a transmissão é vertical, porém pode ser evitada durante o pré-natal, quando a mulher realiza os exames para detectar a presença do vírus em seu organismo. Dessa forma, caso ela receba o diagnóstico de sorologia positiva, é iniciado o tratamento antirretroviral para evitar que o HIV seja transmitido à criança.
O que fazer quando há suspeita de HIV?
Após a exposição a algum dos cenários descritos acima, a pessoa deve procurar ajuda médica para que, durante a consulta, seja recomendada a realização de exames de sangue para verificar se houve contaminação. De acordo com cada caso, o(a) médico(a) determina se há a necessidade de introduzir medicamentos na tentativa de evitar a multiplicação do vírus e, consequentemente, o desenvolvimento da doença.
Esses medicamentos antirretrovirais fazem parte da Profilaxia Pós-Exposição (PEP), e ela necessita ser iniciada em até 72 horas após o comportamento de risco. Por isso, é essencial ir a um hospital o mais rápido possível após uma circunstância que leve à suspeita de HIV.
Teste rápido de HIV
Ainda em consulta, o(a) médico(a) irá realizar um teste rápido de HIV. No entanto, é importante entender que o vírus pode demorar entre 30 e 40 dias para ser identificado no exame.
Portanto, após esse período, a pessoa deve se submeter novamente à testagem para confirmar o primeiro resultado. Se ela estiver infectada, será encaminhada a um(a) infectologista, o qual determina quais medicamentos são importantes para o tratamento desse(a) paciente especificamente.
Tipos de teste
Atualmente, há três tipos de exames que conseguem detectar a presença de HIV: testes de anticorpos, testes de antígeno/anticorpo e testes de ácido nucleico (NATs).
O primeiro realiza a verificação de anticorpos para HIV através do sangue ou do fluido oral. Com toda a certeza, é o mais utilizado pelos médicos.
Já o segundo detecta tanto os anticorpos do HIV quanto os antígenos desse vírus, também no sangue.
Por fim, os NATs quase não são aplicados, salvo exceção dos pacientes que sofreram uma exposição de alto risco. Ainda assim, é válido informar que esse tipo de teste procura o vírus no sangue.
Qual especialidade procurar?
No caso das mulheres, podem se consultar e solicitar os testes junto a seus médicos ginecologistas.
Porém, clínicos gerais também acolhem os pacientes e, caso a presença de HIV seja confirmada, fazem um encaminhamento a médicos infectologistas.
Na Clínica Vittá Goiânia, você encontra uma equipe médica preparada para te oferecer apoio diante da suspeita de HIV.
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