Remoção de pintas: quando realizar o procedimento?

Remoção de pintas: quando realizar o procedimento?

Esses sinais da pele podem ser benignos ou malignos. Assim, a remoção de pintas pode envolver prevenção, tratamento e estética. Saiba mais! 

 

O que são as pintas? 

Também conhecidas como nevos melanócitos, as pintas são pequenos tumores originados por melanócitos que se concentram de forma incomum na pele. No entanto, essa categorização não significa malignidade. Podem surgir durante a infância ou na fase adulta sem representar nenhum perigo ao indivíduo. 

Entretanto, quando elas se multiplicam de modo anormal podem vir a se tornar um melanoma. Por isso, é indispensável manter consultas periódicas com o(a) dermatologista a fim de realizar avaliações sobre o surgimento desses sinais. 

Veja a seguir quando a remoção de pintas é necessária! 

 

Tipos de pinta 

Os dermatologistas analisam as pintas de acordo com a Regra do ABCDE. Cada letra especifica um tipo: 

 

▪ "A" representa "assimetria" - as pintas com lados proporcionais são benignas; 

▪ "B" representa "bordas" - bordas irregulares e linhas tortas indicam presença de melanoma; 

▪ "C" representa "cores" - pintas com 2 ou 3 tonalidades são malignas; 

▪ "D" representa "diâmetro" - quando há mais de meio centímetro, é necessário fazer uma avaliação mais detalhada; 

▪ "E" representa "evolução" - o crescimento acelerado do sinal indica risco. 

 

Os pacientes devem observar se elas sofreram alterações de cor ou tamanho. Em caso positivo, elas devem ser comunicadas durante a consulta. Ardência, coceira, queimação, sangramento e mudanças ao redor das pintas também são sintomas que devem ser relatados para auxiliar no diagnóstico. 

 

Excisão: a cirurgia para remoção de pintas 

Após a realização de exames, como a dermatoscopia, o(a) dermatologista determina a necessidade de promover a remoção de pintas. A excisão é o procedimento feito para retirar de forma total a lesão da pele. 

Quando a cirurgia é feita em lesões malignas, uma parte da pele saudável localizada ao redor da pinta também é extraída com o intuito de obedecer a uma margem de segurança. Por isso, quanto mais grave for o sinal, maior será a margem de pele saudável retirada. 

Nas situações em que a lesão é benigna e, portanto, a remoção possui fins estéticos, o(a) paciente deve considerar se vale a pena se submeter ao procedimento, uma vez que o mesmo deixa uma cicatriz. 

 

Como é feita a excisão? 

A excisão de pintas menores pode ser feita de forma ambulatorial com aplicação de anestesia local. Mas, as maiores e/ou mais profundas exigem, na maioria das vezes, um ambiente hospitalar e o uso de anestesia geral.  

Assim que a anestesia começa a fazer efeito, o(a) dermatologista realiza uma incisão ao redor da pinta contabilizando a margem de segurança ideal. Esse material retirado é levado à biópsia.  

Além disso, as suturas são necessárias somente no tratamento de lesões maiores. 

A cirurgia plástica também é capaz de identificar a necessidade de realizar a remoção de pintas, bem como a excisão. Inclusive, nas situações em que as incisões são grandes impossibilitando o uso do retalho cutâneo, um(a) médico(a) dessa especialidade pode ser requisitado(a) para promover um enxerto de pele. 

Por fim, é válido ressaltar que os melanomas maiores e mal delimitados podem exigir outra técnica: a cirurgia micrográfica de Mohs. O procedimento é feito com o auxílio de uma cureta e é recomendado para pintas localizadas em regiões esteticamente mais sensíveis. 

 

remoção de pintas é um procedimento que deve ser feito somente por especialistas. Agende uma consulta com o(a) dermatologista e faça uma avaliação seguraClique aqui! 

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