Setembro Amarelo: saiba como prevenir o suicídio
A campanha busca promover informações que podem salvar vidas. Saiba mais sobre o Setembro Amarelo acompanhando este post!
O que é o Setembro Amarelo?
O Setembro Amarelo foi criado em 2014 pela ABP (Associação Brasileira de Psiquiatria) junto ao CFM (Conselho Federal de Medicina). Inclusive, no dia 10 deste mês acontece o Dia Mundial de Prevenção ao Suicídio. Porém, os organizadores reforçam a importância de divulgar informações sobre o tema durante todo o ano.
Em síntese, o Setembro Amarelo é uma campanha de conscientização e prevenção do suicídio. Durante esse período, ações em parceria com os núcleos, a imprensa, as federadas, os associados e a sociedade são feitas por todo o país com o intuito de reduzir a incidência de casos.
De acordo com a ABP e o CFM, mais de 13 mil pessoas tiram suas vidas todos os anos no Brasil. A maior parte dessa estatística é representada por homens e indígenas.
Quais são os fatores de risco para o suicídio?
Apesar de o suicídio se constituir como um ato complexo, é possível mencionar algumas motivações comuns:
▪ Demissão;
▪ Dívidas;
▪ Problemas amorosos;
▪ Depressão;
▪ Ansiedade;
▪ Doenças crônicas;
▪ Uso de substâncias;
▪ Traumas;
▪ Morte de pessoas importantes;
▪ Baixa autoestima;
▪ Abusos sexuais;
▪ Dificuldades causadas pela orientação sexual.
Logo, os fatores de risco estão associados a questões psicológicas, biológicas, sociológicas e genéticas.
Segundo a campanha Setembro Amarelo, a principal motivação para o suicídio é a depressão. Em seguida, posicionam-se o transtorno bipolar e o abuso de substâncias, como o álcool e as drogas ilícitas.
Como prevenir o suicídio?
Antes de mais nada, as pessoas do círculo de convivência podem detectar alguns alertas manifestados por amigos e familiares que intencionam cometer suicídio. Entender quais são esses sinais é imprescindível para buscar a ajuda de psicólogos e psiquiatras evitando a morte do(a) paciente.
Confira a seguir alguns comportamentos que sinalizam pensamentos suicidas!
Ameaças
Ao contrário do que muitos acreditam, quem pretende tirar a própria vida costuma fazer avisos de forma bastante objetiva.
"Vocês vão sentir a minha falta", "queria estar morto(a)", "não vale a pena viver", "eu não gostaria de ter nascido" e "vou me matar" são frases que servem de alerta para o suicídio.
Mudanças na rotina
Quando a pessoa deixa de frequentar lugares que gosta ou praticar hobbies, é importante procurar ajuda.
Ao mesmo tempo, a campanha Setembro Amarelo reforça que mudanças no sono e no apetite devem ser observadas.
Desapego e falta de compromisso
Quem planeja o suicídio costuma finalizar alguns assuntos pendentes. Por exemplo, visitar familiares e doar roupas e objetos.
Por outro lado, comportamentos como o consumo excessivo de álcool, direção perigosa e relacionamento sexual sem proteção demonstram que a pessoa não se preocupa com a sua própria segurança e, consequentemente, com a vida.
Isolamento
O Setembro Amarelo lembra que a tristeza profunda e o isolamento social são características recorrentes entre suicidas.
Contudo, a melhora de humor repentina, que tende a ser vista com alívio pelos familiares, pode ser um sinal de que a pessoa se encontra satisfeita por ter encontrado o suicídio como saída para o seu problema. Ou seja, é possível que a essa altura já tenha planejado como encerrar sua vida.
Diante desses sinais, é imprescindível demonstrar empatia e oferecer ajuda. Dessa forma, a ajuda especializada de psiquiatras e psicólogos deve ser procurada o mais rápido possível.
Caso você tenha apresentado pensamentos suicidas, busque apoio ligando ao Centro de Valorização da Vida (188). Os atendentes ficam à disposição 24 horas por dia. Além disso, não deixe de procurar a ajuda dos profissionais mencionados acima!
Agora que você já sabe mais sobre o Setembro Amarelo, ajude amigos e familiares em situação de risco.
Na Clínica Vittá, é possível agendar consulta com psicólogos e psiquiatras por um valor acessível.