Vacina dTpa na gravidez: por que ela é tão importante para você e o bebê?
A chegada de um bebê é um momento especial que traz muitas alegrias, mas também exige cuidados especiais para garantir a saúde do recém-nascido. Entre as principais precauções está a vacinação, e a vacina dTpa na gravidez. E aí, você sabe exatamente o que é esse imunizante? Contra o que te protege e quando tomar?
De modo geral, a vacina protege a gestante contra a difteria, tétano e coqueluche. Logo, é uma das mais importantes para as futuras mamães e também seus familiares. Ainda assim, segundo a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo), a cobertura vacinal de dTpa para gestantes caiu 28% no Brasil, em 2020.
Isso só destaca a necessidade de conscientização sobre sua importância. Então, vamos saber mais um pouquinho de informação sobre esse imunizante?
O que é a vacina dTpa?
A vacina dTpa, também chamada de vacina tríplice bacteriana acelular, é um imunizante que protege contra três doenças sérias: difteria, tétano e coqueluche. Cada uma delas é causada por diferentes tipos de bactérias, cada uma com suas próprias características e riscos:
- Difteria: provocada pela bactéria Corynebacterium diphtheriae, afeta principalmente as vias respiratórias. Assim, dificulta a respiração e causa complicações graves no coração e no sistema nervoso.
- Tétano: causado pela bactéria Clostridium tetani, que libera toxinas responsáveis por espasmos musculares intensos. Isso inclui os músculos respiratórios, logo, pode levar à asfixia e, em casos graves, à morte.
- Coqueluche: resulta da infecção pela bactéria Bordetella pertussis e afeta o sistema respiratório. Com isso, provoca episódios de tosse intensa, muitas vezes acompanhados por um som característico ao respirar. Em bebês, a coqueluche pode ser extremamente grave.
Como veremos, a vacina dTpa na gravidez é fundamental para proteger tanto a gestante quanto o bebê, pois proporciona imunização passiva ao feto.
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Por que a vacina dTpa é tão importante na gravidez?
Tudo começa com o fato de que a gestante recebe uma dose de reforço contra difteria, tétano e coqueluche, garantindo imunidade contra essas três doenças. Além disso, a vacina dTpa também protege o bebê em desenvolvimento. Quando a gestante é vacinada, seu sistema imunológico produz anticorpos contra as doenças cobertas pela vacina que, então, são transferidos para o bebê por meio da placenta.
Essa proteção vale ouro, sobretudo nos primeiros meses de vida, quando o sistema imunológico da criança ainda está em desenvolvimento. A coqueluche, por exemplo, é uma infecção altamente contagiosa e pode ser fatal em crianças menores de um ano de idade. O tétano neonatal também possui uma alta taxa de letalidade, devido à contaminação do cordão umbilical durante o parto.
Já a difteria pode causar obstrução respiratória, apresentando uma alta taxa de mortalidade entre os recém-nascidos. Por isso, a vacinação com dTpa não é apenas uma opção, mas uma recomendação que consta inclusive no Calendário Nacional de Vacinação do Ministério da Saúde (MS).
Quem mais deve se vacinar?
Não é apenas a grávida que deve se vacinar. Todos que terão contato direto com o bebê, como o pai, avós, babás e outros membros da rede de apoio, também precisam receber o imunizante.
Isso porque, muitas vezes, os adultos são portadores assintomáticos da coqueluche. Assim, podem transmitir a doença para o bebê sem saber.
Quando a grávida deve se vacinar?
Conforme as recomendações oficiais, a vacina dTpa deve ser administrada a partir da 20ª semana de gestação. Esse período é estrategicamente escolhido para garantir que a mãe desenvolva imunidade e os anticorpos produzidos sejam transferidos para o bebê antes do nascimento.
Lembra que comentamos ser uma vacina intramuscular? Pois é, o imunizante é aplicado no músculo do braço e a escolha do modo de administração se dá para haver a absorção mais eficiente. E quantas doses é preciso tomar? Normalmente, uma única dose. Mas, caso a futura mamãe não tenha registro vacinal ou nunca foi vacinada anteriormente, a recomendação é outra.
Primeiro, a mulher deve tomar duas doses da vacina dT (difteria e tétano) e, só assim, receber uma da vacina dTpa após a 20ª semana de gestação. Essas doses adicionais de dT devem ser aplicadas antes da dTpa, respeitando um intervalo mínimo de um mês entre as aplicações.
Ok, mas se a gestante sequer se vacinou durante a gravidez? O que acontece? Neste caso, a vacina deve ser administrada após o nascimento do bebê, o mais cedo possível. Ah, e lembre-se: a dose de reforço da vacina dTpa deve ser aplicada a cada nova gestação.
A vacina dTpa é segura?
Sim, sobretudo por ser um imunizante inativado. Entretanto, ainda que seja totalmente segura para as gestantes e seus bebês, alguns efeitos adversos leves e de curta duração podem ocorrer, por exemplo:
- Dor de cabeça;
- Reações no local da injeção (dor, vermelhidão e inchaço);
- Fadiga;
- Mal-estar.
É importante lembrar que a administração deve ser discutida com profissional em ginecologia e obstetrícia. O especialista considerará o histórico médico da paciente e o estágio da gestação, fornecendo orientações específicas sobre como a vacinação se encaixa no plano de cuidados pré-natais.
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